Número Nacional de Emergências - 112
Ontem, ao circular pela A22, fui brindado com dois motociclistas a fazer uma série de malabarismos circenses e com as motos com as matrículas tapadas.
Contactei o número nacional de emergências e contei tal facto ao operador que recebeu a chamada e pedi-lhe que contactasse a GNR-BT para que tentassem pôr um ponto final naquelas acrobacias extremamente perigosas para todos os utilizadores da A22.
Se está chamada para o 112 começou mal, com o operador a atender o telefone da seguinte maneira: o que é que se passa?, terminou ainda pior, quando o mesmo operador, depois de lhe descrever a situação me disse: ligue para o 1820 e peça que lhe passem a chamada para a polícia local! E desligou a chamada!
Fiquei completamente de boca aberta.
Em primeiro lugar, "o que é que se passa?" não é maneira de se atender o telefone que é para emergências. Depois, que competência tem a polícia local (PSP) para atuar numa auto-estrada? E já agora, com qual esquadra da polícia local deveria eu falar, uma vez que estava a meio caminho entre Faro e Olhão? E para terminar, porque razão tinha eu que gastar, no mínimo, 0,76€ numa chamada para o 1820, número comercial pertencente a uma empresa pública?
Depois destas questões, levanta-se outra que ainda me inquieta bastante mais: este procedimento do operador do 112 foi da sua inteira responsabilidade ou advém de alguma ordem superior? Vou tentar descobrir a resposta.
Bom domingo para todos,
Jorge Fernandes
P. S. - abaixo, um print screen da chamada para o número nacional de emergências - 112 - onde é visível a hora do contacto e a duração do mesmo
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